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Quem já teve dor de dente sabe que uma crise intensa de odontalgia – nome científico deste tipo de padecimento – não permite esperar. A questão é tão séria que virou tema de estudos. Uma pesquisa desenvolvida com pacientes que procuraram o atendimento de urgência na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indicou que a dor de dente é comparada muitas vezes às piores sensações já experimentadas pelos indivíduos entrevistados.
O senso de urgência imposto pela dor é, muito provavelmente, uma das principais molas propulsoras do sistema de saúde odontológica privado nas últimas décadas no Brasil. Até 2003, quando o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Saúde Bucal, a odontologia sempre esteve à margem das políticas públicas. A partir de então, com o programa Brasil Sorridente, o País ou a ser um dos poucos a oferecer tratamento odontológico gratuito à população. Mas, embora a oferta gratuita de serviços públicos odontológicos tenha praticamente triplicado desde 2003, ainda permanece abaixo das necessidades da população, que entre 2000 e 2020 saltou de 166 milhões para 212,6 milhões.
Como dor de dente não espera, em vez de acotovelarem-se por consultas na rede pública, milhões de brasileiros decidiram buscar atendimento privado. As consequências foram o surgimento e a consolidação dezenas de redes de serviços odontológicos Brasil afora. Segundo dados da Coordenação Geral de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, apesar do investimento público crescente nas últimas décadas, o orçamento total destinado ao tratamento odontológico da população brasileira é de R$ 1,4 bilhão – menos da metade do montante gasto pelos planos odontológicos (R$ 3,1 bilhões) com seus 26 milhões de beneficiários. Em 2019, as operadoras privadas realizaram 189 milhões de atendimentos, 4,7 vezes o total executado pelo Sistema Único de Saúde (40 milhões).
Em 2020, os 26 milhões de beneficiários de planos privados representavam pouco mais de 12% da população brasileira. Ou seja, cerca de um a cada 10 brasileiros possuem plano odontológico, o que indica a existência de um horizonte imenso para o crescimento das operadoras de saúde bucal privada no país.
Setor privado movimenta R$ 38 bilhões anuais
A preocupação crescente do brasileiro em relação à saúde bucal é outra razão para a expansão das redes odontológicas privadas, que movimentam anualmente em torno de R$ 38 bilhões, segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO). Segundo pesquisa do CFO, nove a cada 10 brasileiros acreditam ser muito importante ir ao dentista com regularidade. Entre os entrevistados, 72% garantiram realizar consultas ao menos anualmente.
O resultado da maior atenção dada pelos brasileiros à saúde bucal reflete-se no desempenho das empresas do setor. No segmento de franchising, as franquias de saúde, beleza e bem-estar estão as que mais cresceram no País em 2021 (10,5%), atrás apenas do setor de casa e construção (19,3%).
Maior rede de ortodontia do País, a OrthoDontic é um exemplo. Com 300 unidades, a empresa fechou 2021 com um faturamento de R$ 323,7 milhões, 9,9% superior ao registrado em 2020 (R$ 294,6 milhões). Até o fim do ano, a meta é da companhia é a abertura de 108 novas unidades, atingindo um faturamento de R$ 355 milhões, 9,7% acima do obtido em 2021.
“Além das questões estéticas, que levam muitas pessoas a buscarem atendimento, a conscientização da população a respeito da importância da saúde bucal contribui - e muito - para a crescente demanda pelos serviços privados”, avalia Claudia Consalter, uma das sócias-fundadoras da OrthoDontic. “Em paralelo, as novas tecnologias de comunicação facilitam a comunicação entre as redes privadas e seus públicos-alvo, ampliando o o da população aos serviços odontológicos.”